São três da manhã, e eu estou a cair de sono, depois de natais, comidas brutas, e saídas à noite...
mas tinha de vir falar disto...
Sempre que chego faço aquelas coisas que me dão saudades deste país: vejo os amigos, como pastéis de belém, leio a timeout e tomo uma bica junto ao rio... a partir de hoje tenho mais uma coisa para fazer: comprar o I.
O I é um deleite, é uma maravilha portuguesa em formato A4... o I mostra-me que há uma geração à espera para fazer qualquer coisa inovadora pelo nosso país.
O I tem a classe, e a ousadia de abordar o tema mais difícil de todos: Deus
Fá-lo com imparcialidade, sentido de humor e sensibilidade... brinca gentilmente, sem nunca gozar, e dá-nos uma visão refrescante da religião, em todos os sentidos da palavra.
Eu achava que nunca iria ler um jornal simultaneamente romântico, poético, e objetivo... até hoje!
A edição de 26 de dezembro do I é um monumento à técnica jornalística e à possibilidade de um país melhor: mais digno, mais creativo, sempre místico e patrioticamente apaixonado.
Se o Martim Avillez Figueiredo se candidatasse a Primeiro-Ministro, votava nele sem hesitação!
Parabéns a toda a equipa, e continuem a dar-me o prazer de ler boas histórias!